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Falando com um esquerdista – mais uma tentativa

Prólogo
Despertei depois uma soneca bem longa. Não enxerguei nada de fora. Tentei de abrir a janela do trem pra ver melhor. A janela foi fechada permanentemente com parafusos sem cabeças. Claro! Me lembrei agora. Fui num trem de Berlin-Este para a cidade de Hanôver, nel Oeste da Alemanha. Num trem que partiu do Estado modelo do socialismo, a Alemanha Oriental, com rumo ao puteiro do capitalismo, a Alemanha Ocidental. Junho 1968. É preciso se proteger contra os inimigos do progresso da humanidade! Claro! As janelas, as fronteiras, melhor fechar bem tudo para proteger o que temos, com guardas armadas, pra sempre deixar o inimigo do povo fora do nosso paraíso. Assim falou o meu pai quem eu vi só uma vez na minha vida por 48 horas. Enquanto eu cresci no lixo do bordel dos banqueiros e capitalistas, o meu pai foi um herói do povo, secretário de Estado do país do futuro, a gloriosa DDR.

“Já estamos esperando mais que duas horas nesta porra de fronteira. Scheisse!” Quem falou foi um “Wessie”, com sotaque de Hamburgo, um destes caras da Oeste da Alemanha que foram blindados meio feio pela puta do consumismo como diria o meu pai se ele ainda vivesse. O enterro dele foi uma farsa patética. O tributo fúnebre por um líder do partido comunista, o único partido que existiu, foi breve; o discurso do militar soviético eu não entendi, foi em russo. Como elogiar um homem alcoólatra que se suicidou e deixou uma família inteira pra trás, uma esposa e uma filha de 12 anos mais um filho que viveu no país dos inimigos da pátria? O partido agradece o seu sacrifício pessoal pela sociedade do futuro da humanidade? Oi??

Tem conversa com um esquerdista? Esta pergunta me chegou pela primeira vez quando o trem finalmente passou a fronteira, no junho do ano 1968, depois mais que trés horas de controles para os quatro carruagens do nosso pequeno conboio de l’Este. A minha herança no bolso: um relógio da Russia que parou de funcionar nos anos 50 e um facsímile de Karl Marx’ ’11 teses sobre Feuerbach’. Então. tem conversa com um esquerdista? Ainda não tenho uma resposta. Suspeito que não tem por princípio. Talvez a questão tá errada?

E a questão é?
Hoje, como outrora, a luta da esquerda me parece meio quixótica. Quem luta contra o quem? O povo quer comer. Comida, mulher e popcorn no cinéma. Enquanto os esquerdistas marcham na rua, os ‘capitalistas’ se escondem nos palácios de aço e vidro. Seja que o alvo seria errado? Qual é o inimigo do comunismo de verdade? Comparando comunismo e capitalismo, não é comparar laranjas com bananas? Capitalismo é um sistema econômica é não social. o comunismo é ambos. Mas os resultados do capitalismo monopolista parecem iguais aos resultados dos sistemas comunistas. Meio complicado, né?

Então, qual seria logicamente o oposto do conceito do comunismo? O ‘individualismo’, sugeriu Anastasius Nordenholz na Alemanha dos anos 30. Boa sorte pra ele foi que ele ainda achou um lugar na última nave saindo da Amsterdã para Argentina no dia ante do começo da segunda guerra mundial. Nem um socialismo nacional tem espaço para individualistas.

Sempre me surpreendo como os intelectuais e os artistas lutam para uma sociedade socialista. Seja que não aprenderem ainda que as primeiras pessoas sacrificadas nos sistemas comunistas são sempre aqueles individualistas que lutaram pra a sua própria filosofia; que eles não entendem que os homossexuais, ou qualquer libertadores dos sexos, os artistas amados, os escritores brilhantes e qualquer pessoa com um diferencial notável serão cremados publicamente juntos com as suas obras, com o povo assistindo batendo as palmas ou olhando em outra direção?

Seja que é diferente no Brasil? “Ordem e progresso” é um paradoxo. Você nunca vai chegar á ambos. Um desfaz o outro. O moto do Brasil é baseado numa impossibilidade, uma falacia intelectual grotesca e inviável. Ilusão, propaganda ou mentira? Aguste Comte plagiou Henri de Saint-Simon que plagiou Joaquin de Fiore que plagiou Paulo que plagiou os sofistas gregos: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”. Esta trindade sempre foi um paradoxo mas o caráter dialético deste lema nem o Karl Marx enxergou, xingando os pensamentos do Comte de “Scheiss-Positivismus” (“o positivismo de merda”).

Assim enrolado nos paradoxos Hegelianos mal enxergados, o socialista brasileiro não sabe quem atirar. Invés fazer o fantasma do comunismo rodar no Brasil, os socialistas caçam o fantasma do capitalismo. que sembra ainda mais elusivos que as asas do moinho do Don Quixote. Os poucos alvos se movem rápido, e ele perde munição cada dia que passa. Por isso não tem conversa.

E agora José?
Aliás, o problema começa dentro do Ser humano mesmo. A questão é do caráter existencialista, profundamente intima e individual. O homem se sacrifica pelo bem da tribo e da espécie OU ele busca transcender o comum em prol de um futuro melhor? Vai manter a ordem na vida social é engajar no serviço dos outros OU se comprometer pela pesquisa aventurosa por um progresso com um êxito incerto?

Uma conversa com um esquerdista é inútil. O problema não está só na sociedade, o problema é dentro dele mesmo. Assim, o esquerdista sempre se vai sentir uma vitima e uma vitima ele é, uma vitima perene, condenado á girar em círculos até o fim do mundo.

O Direitista também é uma vitima. Ele se vê assaltado pelo coortes do socialismo. Dentro da sua mente, ele se vê defender o mundo do ataque que chegaria com uma ditadura do proletariado. O individualista teme o barbarismo das massas. Ele sabe que ele vai ser crucificado. O capitalista, se existisse, se prepararia pra ser um membro na liderança do partido comunista, um ‘Bonze’. Parece que faltam na língua portuguesa algumas palavras cruciais do comunismo como é praticado na realidade.

Tanto faz, não faz falta a falta das palavras – uma conversa com um esquerdista é impossível; com um Direitista, se esse se declarasse, o esquerdista faria a dança do Neymar Jr., com um outro esquerdista ele repetearia, em coro, frases do Lula sem adicionar alguma mais; e comigo, um transpolítico, ele não soubesse do que falar no primeiro lugar.

O único processo viável para um ‘esquerdista’ é para ele realizar que foi traído, foi enganhado da primeira. Não só recente e não só de um partido ou alguns políticos, mas de uma filosofia quase bicentenário, um veneno doce, uma droga mental que já causou milhões de fatalidades no mundo inteiro.

Até ele se despertar ao fato que não existe um ‘free lanche’, ele vai lutar veementemente para as escolas públicas que vão adestrar o seu filho de ser mais um robô na grande massa de idiotas controlados pelas mídias invés de começar pensar por ele mesmo; ele vai lutar pelos remédios que fazem ele obediente e incapaz de pensar claramente; ele vai insistir que só os criminais e a policia deveriam ter armas; em breve, ele vai lutar com toda a sua força para ser um escravo entre outros escravos; e em fim ele vai aceitar a decadência em tudo e o fato que vai começar faltar tudo em todas áreas da sua vida; Esses são as circunstancias e os eventos testemunhados já por milhões e milhões de infelizes, todos eles esperando um futuro melhor para se mesmos e as suas famílias, em vão.

Déjà vú
Queria mandar os meus pensamentos de hoje a tarde para mim mesmo de 50 anos atrás, para lá, em Frankfurt no julho 1969, nestes últimos dias na vida do Adorno, um esquerdista eloquente que foi incapaz de falar com os esquerdistas mais esquerdas que ele; um homem integro que foi quebrado; perseguido como comunista pelos nazis e pelos americanos igualmente; para, no fim, infartar no confronto com as mulheres super-esquerdistas jogando os seus seios nus na cara dele. Quem poderia imaginar?

Me lembro como se fosse hoje. Uma garota que eu adorava chegou na commune onde eu fiquei nestes dias. Gritando, jubilando. Eu fui apaixonado pra ela mas não entendi pra nada o que passou na cabeça dela. Só admirei tudo que ela fez ou falou. “Nós demos uma lição pra o Wiesengrund hoje que ele nunca vai esquecer!” Aconteceu que pouco antes, as feministas da esquerda extrema dançaram nuas em volta do Adorno durante uma aula até ele chamou a polícia – e aparentemente infartou. Mas a euforia do momento contagiou todos nós. Só o dia depois eu ousei perguntar ela, uma estudante da medicina no primeiro ano da faculdade, “Então, você deu primeiros socorros pra ele quando suspeitou que ele infartou?” Ela não me respondeu. De fato, ela falou mais nada comigo. Nunca mais. E voltando desta pandemia de loucura uns dias depois para a minha casa materna, eu me perguntei: “Como é que a ideia da revolução pelo bem da humanidade faz uma pessoa perder tudo o senso da dignidade humana? Como é que ela mente, distorça, agride e até está cometendo atos criminosos numa euforia, numa trance, numa possessão espiritual como o comunismo seria uma religião, uma seita extremista?

Conclusão
Não tem conversa racional com um esquerdista. Não existe. Como um fanático de uma seita religiosa e extremista, o esquerdista acredita nas mentiras e paradoxos da sua ‘verdade’ sem considerar pra um momento o double-speak e a ilógica das suas propostas. Eles fazem sem remorso e sem consciência o que eles acusam os outros. Eles criam os seus ídolos igual às divindades e aos santos nas religiões. O quem fala diferente é automaticamente um inimigo que deve ser destruído. Ele não é interessado em ajudar melhorar a situação atual na sociedade. Em contrário, ele quer destabilizar a sociedade para acelerar a chegada da ‘Endzeit’ do comunismo, o tempo final da revolução violenta.

O que fazer?
Infelizmente uma desprogramação efetiva não existe. Só podemos fazer um apelo à consciência dos poucos que tem ainda um resto de pensamento crítico. Um convite ao olhar os resultados catastróficos do passado desta filosofia boa demais para ser verdadeira. Analisar os problemas da sociedade atual e lutar contra a corrupção e contra um capitalismo aberrante. Trabalhar para um equilíbrio do individualismo e os valores das comunidades. Combater o monstro do centralismo que destrói qualquer sistema social e econômico, inclusive o comunismo mesmo.

Uma perspectiva boa baseado no comunismo é uma mentira grossa. O socialismo é só uma fase pré-revolucionário e altamente subversiva numa democracia. A auto-realização do ser humano num sistema comunista é impossível. História nós mostrou isto já bastantes vezes. É tempo de agir contra o fantasma do comunismo – sem perder de vista as facetas destrutivas de um capitalismo incontrolado!

Tensegrity in social movements

If Hegel’s Dialectics can be applied to social structures and movements, as has been promoted by Karl Marx, so must the laws of tensegrity, of tensional integrity.

Let us look at the pair of proclaimed opposites that haunt the history of mankind for the last 200 years, Socialism and Capitalism!

Since we live in times of rampant double-speak, we need to make minimally clear what we refer to. Socialism is the first phase of communism, according to Marx a transient phase, a strategy rather than a permanent system in its own rights. Communism is said to be in direct opposition to Capitalism and shall reign in a post-capitalist stage of society. To me, this looks like an out-right linear evolution. Or, if you like, a non-linear revolution. Where is Hegel’s Dialectics coming into play?, if I may ask politely.

Capitalism on the other side, as defined by Adam Smith, is the ‘invisible hand’ creating competition based on supply and demand. Wait a minute: isn’t that a dialectic system right there?

Further, looking at the roots of these ideas, wasn’t communism first proposed by Plato? And, as such, isn’t it a form of social coexistence and survival? Isn’t it something, capitalism doesn’t include at all? Aren’t we comparing apples with oranges here?

Hmm, looks like our first attempt to find a pair of opposites in today’s political struggle failed utterly. There no dialectical process within or around the opposition of socialism and capitalism. Whoever thinks otherwise has clearly not understood what Hegel tried to convey. Ironically, and much to our surprise, we found the dialectical principle where we least expected it: in the definition of capitalism.

Applying the concept of tensegrity to the supply and demand force vectors, we see indeed a pair of complementary opposites and we can therefore confidently expect such a (truly!) capitalist system to self-optimize. I said ‘truly’, yes, because the reality of the ‘marketplace’ is another one: the market as a system has been corrupted to favor some competitors to the detriment of others. The properties of tensegrity have been thus grossly violated. In other words, what we have today is not, I repeat:is not, capitalism as such. It appears we are not just comparing apples with oranges, we care comparing apples with rotten oranges.

But where in the world is the ‘true’ dichotomy? We find the attribute of ‘conservatism‘ as a property of capitalism and ‘progressivism‘ as a self-defining element of socialism. If capitalism is a dynamic interplay, dialectical process, as it had been defined by Adam Smith, what would constitute conservatism? If Darwin would have lived 100 years earlier, I speculate that Adam Smith may have pointed to the observation that, like in nature, competition leads to evolution. We find that the proponents of socialism, besides falsely claiming it being a dialectical process, have also usurped the concept of progress as if any social reform would automatically result in progress.

We could add to this list confusions and false attributions, accusations, and odd dichotomies, but let’s cut to the chase!

Down at the bottom of all this we find the opposites of group and individual and we can easily postulate these being complementary opposites. Both need each other in human society, they exist in synergy. Their contrast needs to be resolved, their cooperation must be sought.

Interestingly, looking at history, voluntary communism (like in Kibbuz or commune), WORKS! And capitalism when strictly safe-guarded against abuse, WORKS!

In contrast, corrupted capitalists and fake elites create misery for the people. Applied communism is the doom of any nation. A global world order could not ever be anything else than communism and it would ultimately destroy itself and everything else with it.

Yet, communists&socialists project the individual as being the bad boy and harness the power of groups to band together against the perceived enemy, the figment of ‘the capitalist’ who would be defenseless if he wouldn’t have a certain control of physical and financial resources. As an individualist, a capitalist has a hard time forming unions. Even if he does so, those unions become hidden conspiracies and are liable to be discovered at any time.

Individualism is divergent, group-think is convergent. In terms of tensegrity we can immediately identify who is ‘pushing’ and who is ‘pulling’. We also know who has the laws of physics on their side (the convergent party, hint hint), and who has not.

As a last clue, and nearly a proof-of-concept, let us consider that the right side of man is interpreted as the male side and is ‘pushing’ and the left hand is doing its counterpart. Hence, right and left find their mirror in the energy configuration of the human body.

Any rational argument of the right side is therefore immediately extinguished by emotional responses from the left side which are accepted to be irrational, and this is by design. The survival of the group always takes precedence over the individual who, when needed, is expected to self-sacrifice for the future of the species.

So, next time you try to argument with a ‘leftist’, bear in mind that you can never win a rational discussion. That both you and your contrahent may be deluded to who your true opponents actually may be. It may console you (or not!) to annotate that a ‘leftist’ with any trace of individualism, such as an artist or intellectual, will be the amongst the first to be purged violently after a take-over by a communist system, the revolution devours its own children.

There can be no excuse for the betrayal of society by individuals. Yet, the group-mind of socialism, unable to perceive anything other than other groups, bungles the individual individual into an artificial groups of individuals, the ‘capitalists’, the ‘right wing’, the ‘conservatives’. This polarizes the field further instead of warranting a swift punishment of the culprit at hand, the escalation of which we can witness in today’s world, entrenched sides, unable to communicate.

Such polarization has unexpected consequences: at their extreme implementation, both systems, a forced communism, and a corrupted capitalism alike, converge to a capitalism of either states or of that of monopoles. There would be no difference anymore; the devolution into a central and totalitarian system would be the outcome for both.

The ghost of communism stalks the world and finds entrance where you least expect it. It has an enticing message. It seduces the sharpest of minds. It sounds to good to be true and it is. Alas!, any group without the force of individuals is doomed.

Tensegrity within abstract triads (eg. Odu, ARC, BDH)

Definition: Tensegrity, a name coined by Buckminster Fuller, is the property of a structure that maintains it stability by a geometry of complementary force vectors.

The name is a shortcut for ‘tensional integrity‘ and it usually refers to physical push- and pull force vectors.

We can extend it to abstract structures as well and we can use this perspective as a way to tune basic triads in life, such as the Affinity, Reality, Communication (ARC) triangle and Be-do-Have (BDH).

Further, we have another way to find correspondences between the parts of triangles, and, as a by-product, we can demonstrate the polar properties of Odu, the Quantum polarities of the Universe.

Of interest is also to analyze the tensegrity effect of connecting triangles from different agents. For example, the matching terminal of a DO from one agent should connect to the HAVE terminal of another agent in order to form a stable connection via a push-pull-vector equilibrium. While this seems trivial, it is common to see human interactions implemented as bidirectional pathways instead of matched-terminal loops, for example a process of ‘exchange’.

Another application of this form of contemplation is the re-evaluation of ‘Reality’ in the ARC triangle. ‘Reality’ seems a static passive, non-action item and misplaced within the dynamics of the ARC triangle. A better way would be calling it ‘accoRd’ like Ed Dawson proposed recently. If we see such a triangle as a push-pull vector equilibrium (in other words as a tensegrity structure), we see immediately the active causative role of the R-árt in the ARC triangle and not as the result of the interaction between affinity and communication as it is commonly seen. As a result we see the overall effect of the entire triangle, in this case Understanding.

We find a very practical applications in peak-state achievement using the 3-brains model (or 3H= head, heart&hands). Seeing the body consciousness (DO) as a push-vector and the heart consciousness of a pull-type (HAVE). we can see the head consciousness as the mitigator or causal operator (BE) and ‘clean’ the attitudes and flows accordingly.

For Odu, we can see how to the other pole, similar to the DO-part in the BDH triangle, is a radial force impinging on the inner pole (HAVE), and, if much stronger, overwhelming it. The BE-part (called Irunmole or the spirit of an Odu), is, like, in the ARC example, far from being effect of it, controlling or ‘balancing’ the equilibrium between the two poles. As a result, it is often easier and more effective to invoke the Irunmole of an Odu rather than trying to balance its poles. On the other hand, an Odu which is heavily tilted to one side, will not produce an efficient Irunmole.

Lastly, the Tensegrity property extends to all related symbolic and abstract triangle relationships, notably the Nordenholz Axioms of Scientology (1934), the Gunas of the Indian Vedas, and to the Dialectics of Hegel.

In general, for all such systems, applying the concept of Tensegrity to abstract paradigms opens up the possibilities of calculating numerically some of the features of these paradigms and to predict and optimize its properties.

book concept

Uso interno..

a ideia é do livro perpétuo. Em cima de uma introdução linear, se acumulam novas partes. No final, com um índice completo, é possível de re-arranjar as partes para criar novas sequencias e até seleção aleatória. Veja http://freezoneearth.org/littlepurplenotebook/index.html , um projeto que deixei a um certo punto para compilar as melhores partes pra um livro convencional.

Invés de artigos quero esta vez aforismos, quer dizer textos muitos breves á la Nietzsche (“Assim falou Zarathustra-um livro pra todos e pra ninguém”).

Essencial é um roteiro (heading sempre de H4 no WordPress) seguido por uma frase ou parágrafos minimais.

No momento queria manter 3 textos, intro, aforismos mesmos, o texto dos números dos Exús (que vai ser publicado separadamente ou talvez nunca) e os patakis modernos, que por enquanto quero chamar ‘Relatos’ pra dar uma brincadeira com o livro famoso do Gurjdieff https://www.saraiva.com.br/relatos-de-belzebu-a-seu-neto-142026.html

As Relações no Universo – (o mundo dos Exú)

por Maximilian Sandor

Todo começo é difícil?

Verdade?

E… tudo que tem o começo tem um fim, ou não?

Ao começo tem um o número um. Ou o número zero?

Zero é nada? Qual é o primeiro número?

O mundo da matemática tá tudo claro, né? Tudo lógico, não poderia ser diferente. Tudo mundo sabe!

Só que não.

Como nós estamos acostumados a tratar os números, do sistema decimal e dos números ‘naturais’, até a álgebra, é baseado no consenso dos sábios do passado. Um consenso que foi achado com muita briga intelectual e politica e não deu certo para algumas coisas. No sentido estricto da definição original a matemática não é uma ciência mas, sim, um tecnologia. Os números per se não existem no mundo, eles existem exclusivamente na mente do ser humano. E lá, na nossa mente, quase tudo é possível.

Começando com os números naturais

Estamos acostumados desde criança à sequência dos números sem pensar muito. Simplesmente contamos. Até quanto?

O matemático moderno vai dizer que a soma de todos os números seria -1/12 . Sim, isso. Menos 1 dividido por 12. Nada mais, nada menos.

Aonde vamos começamos então?

Pra não nós enrolar já no início, vamos deixar detalhes pra mais tarde e simplesmente declarar qual tipo de número nós vamos usar.

Os números ordinais

Os números ordinais descrevem da chegada dos eventos da vida e eles descrevem assim as relações entre tudo que existe.

Isto é possível porque os números tem uma estrutura interna da que não se pensa normalmente quando se conta da 0 á 10.

No Quantum Ifá do Max Sandor, nós chamamos os números neste sentido também os Exú ou às vezes os ‘fluxos cósmicos’.

Os números CARDINais

Os números cardinais descrevem as quantidades de elementos e eles descrevem assim uma propriedade de um grupo.

Nós vamos usar um tipo de números que nunca teve um nome por se próprio.

OS NÚMEROS ESTRUTURAIS

Esses números descrevem a ordem de estruturas com um certo número (cardinal) de nós ou cantos. Por exemplo, um triângulo é representado por o número ‘3’ porque ele tem 3 nós ou cantos. Esta visão foi encabeçada pelo americano Buckminster Fuller que com este método corretamente preditou um elemento faltando na tabela dos elementos.

Usado no sentido da numeração dos fluxos cósmicos pelo Max Sandor, nós vamos apresentar a matemática específica deste tipo de número neste livro.

Vamos agora começar, simples assim, com contagem regressiva:

3, 2, 1 – VAMOS

NÚmero Um é Deus, assim falou Pitágoras

Precisamos sempre deixar muito claro sobre que tipo de número nós falamos. Para monoteístas, tudo é contido num único princípio de Deus e outros números não podem existir como números ‘naturais’. Nós vamos nos limitar aos números ordinais e assim evitar este problema filosófico. Se for necessário, vamos usar o modelo de um mundo côncavo, o modelo preferido no Ifá mesmo.

O Universo côncavo

contém tudo num círculo e tudo que existe é uma fração de tudo, que é UM (‘1’).

Por exemplo o conceito do número DOIS (‘2’), será exatamente a metade do tudo e assim vai.

Assim “1” (o “Deus”) faz sempre parte de qualquer manifestação no Universo.

Isto corresponde matematicamente ao fato que você pode dividir qualquer número por ‘1’. (Porém, esta operação é às vezes denunciada como uma falácia).

Para começar entender este número, ajuda muito estudar mais dos números que seguem. De fato, nós vamos frequentemente voltar ao número um. Podemos até dizer que o número UM só se abre á consciência através do estudo dos outros números.

Ou seja, o todo só se mostra nas suas partes, um princípio muito importante.

Na ordem dos Exú no Ifá, o Exú número “1” é o Exú do Olodu Ifá Okanran. Palco-cênicos criados com este Olodu como um dos dois polos hospedam o Orixá Olokun. Consequentemente, este Orixá seria o ‘Deus’ do mundo. No Ifá existem os contos como o do Orixá Obatalá que desafiou o Orixá Olokun para ser eleito rei dos Orixás. Isto é um dos poucos lugares no Ifá onde se vê uma semelhança de uma hierarquia.

DOIS (‘2’)

Na ordem dos Exú no Ifá, o Exú número “2” é o Exú do Olodu Ifá Oyeku.

No mundo concavo, é a dividida de ‘tudo’ (o grande ‘Deus). No Quantum Ifá, o Yin e Yang, o princípio da dualidade do Cosmos.

No mundo convexo, o que chegará depois de Deus, o diabo? Quem sabe, mas, de novo, nós não vamos contemplar o mundo convexo e a sua irracionalidade dos seus ‘números naturais’.

O Exú número 2 representa o oposto complementar do Exú número 8. O ‘2’ representa ambos a polarização e o fenômeno criado por esta polarização, o campo mórfico.

Nesta contemplação vemos pela primeira vez um pouquinho da fortaleza surpreendente oferecida pelo estudo dos números estruturais: nós podemos começar entender relações escondidas entre fenômenos. Vamos encontrar este poder constantemente a diante no seguinte neste livro.

Mas, vamos ir pra frente um pouco mais devagar.

Nós não podemos explicar bem uma parte sem ver as outras partes.

Por isso, ao menos para os primeiros 16 Exú, os fluxos cósmicos dos Olodu Ifá, haja paciência. Em pouco tempo você vai começar perceber como tudo junto faz sentido perfeitamente.

O sistema dos Exú faz uma descrição exaustiva de todas a relações no Universo. A complexidade, a quantidade destas relações entre elas, se resolverá uma vez que você começa olhar as suas partes. Não existe um atalho.

Muita gente pensa assim: só quero o nome do bicho, qual cor ele tem? Como se chama? Não precisa saber outras coisas. Não se chega assim aos seus propósitos. Pior, sem entender o sistema dos Exú a probabilidade de se queimar feio é muito, muito alto.

Investe nestas contemplações indicados neste livro, por favor. Longe de ser completo, eles abrem a visão para como funciona esta milagre incrível que nós chamamos nosso Universo.

TRÊS (‘3’)

No mundo dos números estruturais, ‘1’ representa um punto, ‘2’ um linha e ‘3’, obviamente, um triângulo .

Este fluxo cósmico está embaixo da estabilidade do Olodu Ifá Ogunda.

quatro (‘4’)

Quatro pontos num espaço criam o elemento mais básico do Universo, o tetraedro. Este Exú está embaixo do Olodu Ifá Irosun.

Vemos o primeiro número ‘gereado’ : 2 vezes 2 faz 4. Também é um número quadrado.

Os números (estruturais) quadrados

Estes números representam os fluxos que estão aplicados á se mesmo, então números reflexivos.

Eles correspondem aos Odú Ifá ’em cima’ que são chamados os ‘Meji’ ou ‘energias gêmeas’ .

O número quatro é fundado em cima do Odú Ifá Oyeku Meji porque 2 vezes 2 faz 4.

Em palavras, um campo mórfico interagindo com um outro campo mórfico cria um impulso de energia pura.

Já reencontrei vários segredos antigos de algumas tradições na contemplação dos números estruturais. Por enquanto podemos só indicar a presença destas leis escondidas que são refletidas nos números. A aventura da descoberta é com você!

cincO (‘5’)

A presença de 5 elementos aponta á estrutura do tempo e de fato com o ‘5’ chegou o fluxo mesmo, conhecido como Odú Ifá Oshe em cima deste Exú.

Na geometria está representando uma piramida (3D) ou um pentágono (2D), ambas formas consideradas mágicas.

Nesta energia nós achamos o Orixá Oxum, a beleza, o movimento do rio, a sedução, para muitos seres a raison d’etre nesta vida.

O Exú do número ‘5’ é feminino.

Os números pares representam energias masculinas.

Os números ímpares representam energias femininas.

Seguindo esta regra e também declarando os números ‘1’ á ‘4’ números comuns (que parece ser contestável!) , a energia de ‘Deus único’ do número ‘1’ seria feminino, o campo mórfico seria masculino, e os ancestrais no número uma força feminina.

Na discussão se Orixá Olokun seria masculino, o argumento suporta o contrário.

Nós não vamos entrar na discussão qual seria o ‘primeiro número primo’. Por enquanto, o voto será para o número ‘5’. A importância do conceito dos números não-divisíveis só vai ser aparentes nas discussões de números em cima de ’16’.

Chamando os números dos Exú de ‘números estruturais’ podemos largar a mão ás estipulações sofistas da história da matemática, por exemplo a tentativa ridícula de dividir um número por se mesmo ou pelo número ‘1’, ambos definições nas cabeças humanos sem nenhuma relação ao Universo em que nós vivemos.

Mais, vamos pra frente, gente!

seis (‘6’)

Até agora, os números principalmente refletiram as forças primordiais do Universo físico. Com o Exú de Odú Ifá Obara chega a ‘personalidade’ nos elementos do jogo cósmico.

O Odú Ifá Obara é o oposto complementar ao Odú Ifá Okanran que nós achamos em cima do Exú do número ‘1’.

Qualquer arquétipo montado em cima do ‘6’ vai entrar em competição direta com o princípio do ‘Deus’ do número ‘1’ como entre os Orixá Olokun e Obatalá .

Lembramos neste momento que as estórias de Ifá são parábolas dos roteiras da vida em geral. A luta entre Olokun e Obatalá é muito mais que uma lenda, ela aponta ao conflito da ordem nas sociedades humanas, hoje em dia observado como a confrontação do comunismo e do capitalismo.

Um Exú de um número masculino vai induzir um Orixá masculino em cima dele, neste caso o Orixá Xangó.

Além disso, ‘6’ é criado pelos números 2 e 3. Muitos dos atributos do Orixá Xangó podem ser simplesmente explicados ou ilustrados com as particularidades dos números 2 e 3.

Mas, olha, de repente chegou uma complexidade considerável. A quantidade das relações e combinações de relações aumenta dramaticamente e com isso a quantidade das observações e narrativas dentro desse número.

Um tal discurso não é mais ‘linear’. Precisamos de uma visão sistêmica. Vamos inspetar mais números.

SETE (‘7’)

O ‘7’ representa uma força feminina cujas qualidades estão bem óbvias quando se entra a análise da sequência dos números (0) 1-9 (10).

Por enquanto notamos que em cima desta energia está o Orixá Yemonja e o palco-cênico do mar, o Odú Ifá Owonrin.

Um número grande de derivadas de Ifá trocaram este número com o número ’11’, a força da terra. Esta troca é similar e paralela á confusão de ‘1’ e ‘6’, a luta machista contra as forças femininas. A analogia é menos óbvia porque ambos ‘7’ e ’11’ estão forças femininas. Notamos que a visão machista atual usurpou todas as forças primordiais menos ‘5’,’9′ e ’15’.

Oito (‘8’)

Vemos o primeiro número cúbico (2*2*2), macho ao extremo e naturalmente dominante. Em cima deste Exú está o Odú Ifá Ogbe, o domínio preferido de Orixá Obatalá que se acha o dono do mundo ainda ele só ganhou o título do ‘rei dos Orixá‘ depois um empate meio estranho com o ‘rei original’ Orixá Olokun.

Odú Ifá Ogbe é declaradamente o primeiro dos 16 Olodu na sequência oficial de Ifá que descreve a ordem da chegada dos primeiros Seres, os Imale, no mundo.

No modelo das 4 rodas funcionais Odú Ifá Ogbe ocupa a posição final da primeira roda. O seu paradoxo é que ele é tâl completo que uma evolução não é possível sem desfazer ele mesmo, o alvo é o fim da corrida.

nove (‘9’)

O poder do número ‘8’ é só superado pelo número ‘9’, o número mais tímido para muitos praticantes de Ifá, a força de Odú Ifá Osa, o potential de mudança.

Um bom momento para mencionar a observação:

Uma estrutura de um número estrutural é só mutável pelo número seguinte.

Qualquer manifestação então substitua a manifestação anterior e vemos bem nítido que:

A estrutura de um número estrutural nasce da estrutura do número antecedente.

Com estas observações básicas chegamos a cadeias de manifestações ou eventos.

Se não daria para sair da cadeia de eventos, nada se repeteasse!

Aí vem a qualidade do número primo: sem um Odú Ifá em cima, o próximo evento não é necessariamente determinado pelo próximo número.

Imagine um trem: ele segue o trilho até encontra um desvio. O número primo representa este desvio na cadeia dos eventos cósmicos.

O número ‘9’ não é um número primo. Depois ela vem, sem falta, o número ’10’.

Dez ’10’

Cada fim é um novo início.

Porém, qual será? Caos ou Causa? Este paradoxo caracteriza o Odú Ifá Ofun que se monta em cima do Exú do número ’10’.

Antes de tudo foi caos? Ou existiu uma causa?A história da filosofia foi bem corrompida. Não vamos entrar nesta questão. Do punto de vista de Ifá, ambos é possível, cada energia porta o seu oposto em se.

Chamamos uma energia construtiva ‘ire’ e uma energia negativa ‘ibi’.

O enigma do número zero assim se revela como o estado do Universo antes do seu começo. O número ’10’ é o fim de um ciclo, e um novo ciclo começará com os números 11-19.

Onze ’11’

A separação dos ciclos 1-9 no sistema decimal é uma providência genial.

Odú Ifá Odi está em cima do ’10’ do passado. O domínio da ‘mãe terra’, este Exú descreve a base da criação similar ao número ‘1’, só que desta vez representado pela ‘terra’ invés ao Universo inteiro.

O arquétipo da terra, Orixá Onile, se esconde no fundo da terra muito similar ao Orixá Okanran no domínio do número ‘1’ que se esconde no fundo do oceano.

Como número primo, ’11’ serve como um marcador e com a energia ’12’ vai chegar um novo desdobramento da criação.

Doze ’12’

Achamos em doze um número com muitas ramificações. Muitas conexões significam um alto nível de complexidade.

Para os nossos novos números estruturais, vamos definir:

O nível de complexidade de um número estrutural é definido pela quantidade de factores estruturais.

Para esclarecer melhor, vamos fazer a lista dos fatores estruturais para o número ’12’:

’12’ – Olodu Ifá Iwori

1*12=12 Okanran-Iwori
12*1=12 Iwori-Okanran
2*6=12 Oyeku-Obara
6*2=12 Obara-Oyeku
3*4=12 Ogunda-Irosun
4*3=12 Irosun-Ogunda

Na primeira escalação chegamos á 6 constituintes. Mas é óbvio que os números 6 e 4 têm os seus próprios constituintes. Para certas operações, eles precisam entrar em consideração também.

Odú Ifá Iwori que se monta em cima do número estrutural ’12’, é conhecido como o ‘céu’ no Ifá tradicional, nas 4 rodas de Quantum Ifá como espaço e também como expansão. Como na ciência contemporânea, o espaço está expandindo continuamente. Onde tem uma expansão, novo espaço será criado ou ocupado.

Antes e depois o ’12’ vemos números primos.

Um Exú chamamos ‘encapsulado’ se e o seu número estrutural está entre dois números primos.

Estes números controlam ‘jogos’ inteiros como vamos ver mais para frente. Nós chamamos eles também de números de excelência, por exemplo o preferido do Pitágoras, o número 18, ou o número da ´perfeição masculina’, 42.

Lembramos-nos mais uma vez que os números por si mesmos não tem uma vida ou impacto real. O sistema dos números estruturais não é um sistema de numerologia no sentido popular ou supersticioso.

Treze ’13’

O número ’13’ representa o Exú embaixo do Odú Ifá Ika, a vida física, o nascimento e a morte.

quatorze ’14’

Composto dos fatores ‘2’ e ‘7’ aponta ao vida espiritual, especialmente o poder e o encantamento espiritual. Odú Ifá Oturupon.

QuinZE ’15’

Composto dos fatores ‘3’ e ‘5’ aponta ao fenômeno da atração em qualquer domínio. seja físico, espiritual, o emocional.

Uma das narrativas mais conhecidas de Ifá é a estória de Ogum e Oxum e este roteiro nasce aqui, neste número.


dezesseis ’16’

O número mais perfeito e o número máximo no sistema binário (‘1111’). O conceito do Odú Ifá Irete é comparável com a ideia de ‘Arete‘ na filosofia grega mas com ainda mais definição precisa. No sentido mais básico, a ‘conexão’ por si mesmo. No sentido mais amplo a ‘escolha de conexão’, resultando em liberdade, mestria total e em geral a benção máxima.

Como todos os conceitos o sentido positivo (‘ire’) é contrastado pelo seu negativo (‘ibi’).

O oposto complementar de Odú Ifá Irete é Odú Ifá Otura. ‘Amor’ e ‘liberdade’ se completam mais também se excluem. Uma relação amoroso vem só com um sacrifício em liberdade individual.

Vemos mais uma vez como o estudo dos números estruturais nós leva á uma nova visão das relações no Universo, inclusive a relações entre Seres humanos.

O Manual

Como usar Ifá no secolo 21 e ir alem

Um Manual por que?

Nós nascemos nus e sabemos nada de nada. Infelizmente já foi assim para os nossos pais.. e os pais deles. Até a Barbie tem um manual, só nós não temos nada. Isso vai mudar! Agora mesmo! Vamo lá!

quem fala assim?

Teve um cara uma vez, faz muito muito tempo, chamado Hermes. Falou isso para o Gabriel, o arcanjo mesmo: Olha, mano, estudei tudo que dá pra estudar neste mundo e ainda não sei nada de nada. Tenho o saco cheio disso. Ajude-mim, tá bom!? Respondeu o arcanjo: Deixe comigo – e muito calma nessa hora! vou te aparecer num sonho e você vai ver!
E assim foi. No sonho o Gabriel desenhou 16 figurinhas na areia. Nada mais, nada menos.


E aí? Hermes perguntou o Gabriel a manha depois. Falou ele: Isso é tudo. Agora você sabe o que só os deuses e deusas poderiam saber. Você vai entender este mundo aí e muito mais. Boa sorte e não fale nada pra ninguém!

16 de que?

Estas 16 marcas na areia representam o código do nosso Universo – a chave para tudo que acontece aqui. Elas estão chamadas Olodu e tratadas como números binários: 0000-Oyeku, 0001-Okanran, 0010-Oturupon, 0011-Owonrin, 0100-Ika, 0101-Ofun, 0110-Iwori, 0111-Osa, 1000-Obara, 1001-Odi, 1010-Oshe, 1011-Otura, 1100-Irosun, 1101-Irete, 1110-Ogunda e 1111-Ogbe.

Não me diga – o mundo é um computador?

Um computador usa esta forma de números. Isto não significa que o mundo é um computador. Entretanto, o computador serve bem como um modelo para explicar várias propriedades dos Olodu. Tudo no mundo tem dois lados, o positivo e o negativo, o Yang e o Yin, o 1 e o zero, em outras palavras, o mundo é bipolar.

Peraê – eu não sou um número – e muito menos sou bipolar!

A qualquer momento na sua vida você tem uma energia dentro de você e uma outra energia em volta. Estas energias nós podemos classificar com o sistema do Hermes, chamado originalmente ifaya, “na terra” na língua árabe. Hoje usamos a palavra Ifá seguindo a tradição dos Iorubá que incorporava muitas palavras da origem aramaico.

Vivendo neste mundo estamos forçados á usar os elementos básicos que existem, por exemplo no mundo físico todos os materiais da tabela periódica dos elementos.

O que faço com isso?

Se de verdade tudo no Universo segue este sistema básico podemos começar á nós entender melhor, podemos ter uma ideia porque outras pessoas com outras combinações de Olodu agem e reagem diferente de nós, podemos predizer o que vai acontecer no futuro explicar como foi possível o que aconteceu no passado.

Com Ifá podemos modelar os nossos comportamentos e mudar o nosso destino.

Mas não é secreto, não?

Nos tempos atuais existem muitas informações fora de contextos que fariam entender a essência e os detalhes de Ifá como um paradigma. Tem muitas variações, muitas contradições, e tem, sim, muitos secretos. Até poucos seculos atras, uma forma de Ifá chamada Geomantia foi a adivinhação favorita do povo europeu.

Nós apresentamos somente a parte que é obvia, sem precisar iniciações ou estágios pessoais. Esta parte nunca foi secreta.

Então, já tudo conhecido, né?

Vamos mostrar num modo completamente novo o que foi sempre conhecido. E adicionamos um método bem desconhecido como determinar os conteúdos de Odú através de seus números.

Não se trata de uma apropriação cultural ?

Nós não seguimos uma escola ou tradição de Ifá especifica. Cada uma delas tem as suas avantagens e as suas idiossincrasias.

Respeitamos as herança cultural de todos os povos que contribuírem á historia de Ifá. Usamos os nomes dos 16 Olodu em Ioruba. Por concordância ao Ifá europeu providenciamos uma tabela com os nomes em Latim. Para os arquétipos aplicamos os nomes usados pelos povos Ioruba, Edo e Ewe.

E aí – da onde chegou tudo isso?

Extraímos e transportamos para o seculo 21 as partes essenciais do Ifá do Hermes (Ifaya) , do Ifá europeu (Geomantia), do Ifá de Cuba (Santeria) , do Ifá do Brasil (Candomblé) e dos Ifás de Nigeria e Benim.

Além disso, vamos apontar aos sistemas similares, sem especular demais sobre as suas conexões históricas, notadamente, as 16 Runas do Futhark Antigo de origem europeu nórdico, o I-Ching da Cina, e a Kalachakra do Tantra-Yoga.

Excluímos, portanto, sistemas secundários que não usam Ifá mesmo, como o Umbanda no Brasil e o Vodoun dos povos Fon e Ewe em Benim, Haiti, e os Voodoo nos Estados Unidos (New Orleans).

Tratamos Ifá como nós acreditamos que foi usado inicialmente, quer dizer: uma ciência empírica.

Ciência Empírica. Sério??

Antes da grande confusão de nosso tempo, a ciência foi limitado ao estudo de tudo que foi observável no mundo. Hoje em dia, falamos desta tarefa como ciência empírica. Os métodos foram chamado tekne, ou tecnologia, e a aplicação de ambos arte.

Não podemos ensinar a tecnologia e a arte do Ifá sem estudo presidencial e sem uma iniciação apropriada. Nesta obra o foco é nas observações que podem ser verificado bona fide por todos que querem fazer isto.

Opa… tá complicado mano..

Longe disso.. Ifá mostra as relações entre as ‘coisas’ no Universo. Com esta informação tudo é muito mais simples que nos nos imaginavam. A complexidade, a multidão das conexões, não é mais um problema.

Confuso?

O que é uma confusão? Google diz: “ato ou efeito de confundir(-se)” Genial. Obrigado, Google!
Como usamos as palavras hoje, confusão aponta a um estado mental de desorientação geral, e confundir significa pensar uma coisa seria uma outra. Assim não dá pra pensar bem, claro, né? Mas o que a gente principalmente não gosta no sentimento da ‘confusão’ é uma outra coisa e de uma outra origem: uma desorientação por falta de referencias estáveis, que, sim, vamos ‘tratar’ com Ifá também.

Neste livro vamos focar numa forma de confusão que hipnotiza a pessoa e faz ela ver só uma lado de dois opostos: a polarização. Fazemos isso por causa da observação de todas as confusão estão baseadas na mal-identificação de um polo de uma polaridade, quer dizer um Odú Ifá.

Chegamos obviamente á um mínimo de 256 de confusões, eh.., polaridades diferentes.

Mas, paciência. vamos olhar mais o que seria uma polaridade!

ODÚ COMO as polaridades dos geradores do Universo

Uma polaridade tem dois lados. Uma bateria do carro tem sempre um polo + e um polo . Para um Odú, qualquer lado pode ser negativo ou positivo.

Por exemplo: ‘amor’ faz parte do Olodu Otura positivo . Olodu Otura negativo chamamos ‘ódio’.

Enquanto este exemplo é fácil, outros tem bastantes problemas para a pessoa de hoje. Não porque seria complicado em se mesmo mais porque temos bastantes confusões.

Aplicando Ifá nós vamos trabalhar de eliminar todas as muitas confusões que achamos!

no total, existem quantas DESSAS polarizações básicas?

Existem 16 Olodu, princípios ou energias primordiais no mundo. Uma polaridade, Odú, tem 2 polos e por isso existem 16×16=256 combinações diferentes.

Cada lado pode ser positivo ou negativo, levando-nós a quatro possibilidade para cada Odú, excluindo ou estado de ‘neutro’.

256 Odú vezes 4 configurações igual á 1024 possibilidades.

e os orixá?

Os arquétipos que em Ifá chamamos os Orixá estão os atores e as atrizes no palcos ou cenários criados pelos Odú.

que tal os exús também?

Vimos uma confusão bastante grande em volta do conceito de Exú. Alguns pensam deles como o diabo, outros como um sétimo Orixá, outros invés como ‘mensageiros’ entre todos que agem neste mundo.
Nós não vamos tratar Exú como uma personagem neste livro. Quando falamos de uma personificação de uma força de Exú chamamos ele o espirito do Odú em que ele se mostra na ocasião de ser ‘visível’ , ou especificamente um Irunmole.

Veja o livro ‘Os números da transformação (Exú)’ (em preparação).

Quem tá no comando?

Não existem hierarquias na turma dos Orixá nem nos Odú e os Exú. Muitos confundem a sequencia de chegar no mundo ou a fortaleza individual deles como elas fossam hierarquias. Alguns insistem que esta ordem seria um dogma ainda que é muito muito claro que NÃO TEM DOGMAS NO IFÁ. Ifá é ciência empírica: observação é tudo!

Porem, existe um rei dos Orixá, mas isto é uma estoria bem lunga. Se chama Obatala.

mas tem uma ordem, sim?

SIM!
Nós vamos mostrar várias sequencias funcionais pelos Odú.
Pelos Orixá vamos criar um círculo per ver a ‘orientação’ deles.
Os E seguem os números naturais como vamos ver em breve. Eles tem também uma ordem interna do que nós não vamos falar neste manual.

e o deus? CADÊ?

Ifá, apesar de ser uma filosofia pratica e aplicada, é usado também como uma religião em se mesmo. Neste livro nós não vamos falar de Deus ou de aspectos de crença de qualquer denominação.

Ifá é tolerante?

No Ifá como classificação dos fenômenos no mundo contem todas as religiões como caminhos e não dá preferência a uma ou a outra.

Além disso, Ifá afirma que poderiam existir múltiplas verdades. Por exemplo, um cilindro é circular para quem o vê da cima mas rectangular para quem o vê do lado.

A propriedade de permitir afirmações contraditórias faz Ifá o sistema mais tolerante que jamais existiu ou poderia existir.

Fale-nos dos 16 princípios primordiais!

Tá bom, vamo lá!

Os princípios, entretanto, são tal abrangentes que nós nunca podemos dizer “isto é…”. Podemos dar só exemplos que nós ajudam a aproximar o sentido. Vamos tirar os exemplos de vários palco-cênicos e vamos usar a sequência dos valores numéricos dos códigos binários das marcas dos 16 princípios chamados Olodu.

Palco-cênico?

Ifá faz descrições dos fenômenos do mundo, as suas geometrias e as suas narrativas. Um palco-cênico é um sub-mundo completo que contem todos os Olodu, os Orixá e os Exú.

Exemplos de palco-cênicos abragentes:
– a sala da justiça
– o campo de futebol (obs.: só arquétipos masculinos)
– uma empresa
– o governo
– a família

Se quissemos nós poderíamos explicar tudo de Ifá somente através das observações feitas num campo de futebol. Um bom técnico sabe das coisas que nós vamos falar intuitivamente. Ifá traz luz nas sombras das profundidades da intuição.

Oyeku – cõdigo 0000 e Exú número 2. Podemos escrever milhares de livros em chegar perto as profundidades dos Olodu, não só de Oyeku.
– literalmente, a mãe da vida (e da morte)
– o vazio, o começo, o potencial, o ‘nada’
– oposto natural de Ogbe, ‘tudo’
– cor preferida: negra

Okanran – código 0001 e também Exú número 1.
– literalmente, ‘dentro do coração’
– a mar da consciência
– oposto natural de Obara, o fallus da vontade que é cega
– cor preferida: azul escuro

Oturupon – código 0010 e Exú número 14
– literalmente: o palco de atrações
– poder (espiritual)
– oposto natural de Ika, o nascimento e a morte
– cor preferida: purpura transparente

Owonrin – código 0011 e Exú número 7
– literalmente – aquilos que mancam
– a onda, o tempo, o dinheiro (owo), o gelo
– oposto natural de Irosun, o salto (quântico)
– cor preferida: verde-azul
Obs: muitas sistemas no novo mundo tem o seu Exú trocado com Odi, Exú #11.

Ika– código 0100 e Exú número 13
– literalmente: a criação (veja Kali no sistema Hindu)
– o nascimento e a morte
– oposto natural de Oturupon, o poder (espiritual)

Ofun– código 0101 e Exú número 10
– literalmente: o branco
– caos e causa, anarquia
– oposto natural de Oxé, fluxo, progresso
– cor preferida: transparente

Osa– código 0111 e Exú número 9
– literalmente: lagoa (no Iorubá de hoje mas incerto no Iorubá antigo)
– vista, incerteza, equilíbrio
– oposto natural de Ogunda, estabilidade
– cor preferida: lila

Obara– código 1000 e Exú número 6
– literalmente: sangue
– o rei, o ego, a vontade
– oposto natural de Okanran, consciência
– cor preferida: vermelho escuro

Odi– código 1001 e Exú número 11
– literalmente: terra
– buraco, compressão, a terra
– oposto natural de Iwori, expanção, espaço, céu

Otura– código 1011 e Exú número 15\
– amor, atração
– oposto natural de Irete, conexão

Irosun– código 1100 e Exú número 4
– o impulso, particula, força, energia, essência
– oposto natural de Owonrin, onda
– cor preferida: vermelho

Irete– código 1101 e Exú número 16
– literalmente: benções aí
– conexão, liberdade, perfeicão
– oposto natural de Otura, amor
– cor preferida: vermelho escuro

Ogunda– cõdigo 1110 e Exú número 3
– literalmente: Ogum chegou
– estabilidade, guerra
– oposto natural de Osa, incerteza, ameaça
– cor preferida: azul-verde

Ogbe– código 1111 e Exú número 8
– literalmente: tudo
– o manifestado, fim
– oposto natural de Oyeku, o vazio
– cor preferida: branco

Alguns palco-CÊNICOS CLÁSSICOS

Odú Ifá Ofun-Ogunda : na torre do faro no mar agitado – o caos de Ofun (externo) na segurança da Ogunda (interno)

Odú Ifá Iwori-Irosun : o foguete no céu

Odu Ifá Iwori-Meji : expansão dentro da expansão – transformações de nuvem no vento. Um Meji é um Odú com com ambos os 2 polos do mesmo Olodu. Tem uma tendência em muitas ‘casas’ ou ‘tipos’ de Ifá que vê um Odú com 2 polos iguais como o Olodu próprio do polo. Porem se observa que parear energias iguais produz absurdos e exagerações. Este Odú Ifá Iwori-Meji é um bom exemplo.

E o Oscar vai para…

..um dos arquétipos, os atores e atrizes, os Orixá, que conduzem os seus jogos nos palco-cênicos dos Odú.

Nós podemos grupar os Orixá em 6 grupos que chamamos os ‘complexos’, 3 masculinos e 3 femininos:
Ogúm, Xangó, Obatala e Yemonja, Oxúm, e Oyá.

Eles correspondem aos grupos das consciências das entidades neste Universo, conhecido como os 3C: corpo, coraçao, e cabeza.

Os outros arquétipos ou Orixá são variações da combinação dos 3C;

Nós temos todos os Orixá disponíveis mas um deles e dominante.

Um, não dois ou trés!

Descrições detalhadas você acha no livro  O seu arquétipo pessoal .

O mesmo se poderia dizer para as energias ou princípios primorais, os Odú:

nós temos todos os Odù mas um e dominante numa manifestação atual.

Em contraste, os Exú, as forças de fluxos, transformações e comunicações, aparecem sempre em matilhas. Eles tem uma sequencia comparável aos números naturais.

Lembramos-nós que as palavras só abrangem os modelos de nossos pensamentos. O acesso às verdades mais profundas necessita uma iniciação nos mistérios de Ifá.

Isto já e tudo que precisamos saber para começar…

Que os jogos comecem!

Terapia Astrodinamica

Terapia Astrodinamica

Strategie e avvertimenti
sui problemi della mappa natale.

Da gennaio 2019 offriamo avvertimenti, strategie e azioni riparatorie su diversi “problemi astrologici”.
Contatto: max@power-relations.com

Logica e contesto:

Ifá e Astrologia (o, importanza della tua mappa natale anche se hai ifá)
di Max Sandor (traduzione di Oscar Marzorati)

Storicamente, sia Ifá arabo (“ifaya”) che Ifá europeo (“Geomantia”) erano collegati all’astrologia. Se ne conosce ancora un poco, con l’eccezione dei suoi strumenti matematici, il set di pianeti considerati e la Geomantia europea deterioratasi alcune centinaia di anni fa in una mera chiaroveggenza.

E dove sarebbe il problema? Non possediamo già sufficiente accesso al “piano cosmico? L’astrologia offre un campo non modificabile al gioco degli archetipi (Orishá) e spesso questo campo interferisce sostanzialmente con il gioco archetipico. È la parte fisica del gioco, in contrasto alla parte spirituale degli Orishá e Orí, l’io superiore.

Le informazioni a seguire si basano sulla diretta osservazione e procedimenti di me stesso, Max Sandor, Chris Melchior e Ed Dawson. Al momento, non esiste altro materiale di questo tipo disponibile, anche se il campo dell’Astrologia descrittiva è enorme e dettagliato.

Gli archetipi, che si esprimono attraverso gli esseri umani, sono come bambini che invadono un parco giochi. I giochi che incontrano cambiano la loro posizione in ogni momento e forniscono un grande circo, rendendo così il gioco più interessante e diversificato. Spesso, è vero, lo stesso “gioco” può applicarsi in svariate modalità distruttive e, anche se sappiamo come occuparci dei problemi degli archetipi, noi siamo gli “attori principali” e che necessitano fissare il “paesaggio” di base.

La cosa certa è che questo paesaggio è composto da una costellazione di pianeti al momento del concepimento e della nascita. Com’è possibile che questi pianeti così lontani possano influenzare la vita su sulla Terra? L’osservazione mostra che viene realizzata una COPIA della mappa planetaria ed installata all’interno del campo morfogenetico (dell’anima) di un’entità incarnata. Da lassù, aspetti di questa mappa, o progetto, saranno attivati in tutta la vita nelle varie situazioni e per tutta la durata. In questo modello non è perciò necessario che i pianeti abbiano un certo potere proprio, ma è la copia INTERNA della mappa che determina il suo funzionamento nella psiche dell’essere umano.

In contrapposizione agli Orishá, le forze dello Zodiaco sono atteggiamenti di base e, al massimo, mini copioni. Le forze si muovono in base alla tavola cosmica e non liberamente come gli Orishá. L’attivazione delle forze dello Zodiaco dipende INTERAMENTE dalla loro posizione geometrica rispetto ad altre forze di questo tipo. In un determinato periodo storico, solamente certe costellazioni sono possibili, e ciò limita notevolmente altre potenziali combinazioni per un solo essere umano.

L’astrologia classica è un’arte descrittiva. È utile per capire apparenti modelli di comportamento immutabili ma non è capace di cambiare alcuna caratteristica del sistema astrologico, e questo è il punto in cui siamo. Ciò che abbiamo cominciato a fare in modo sistematico è disattivare aspetti limitanti e in alcuni casi attivare modelli positivi. Attenzione, l’intero fenomeno delle mappe planetarie che agiscono sul comportamento umano è un fenomeno seriamente limitante ed anche gli aspetti positivi dovrebbero essere sostituiti perciò in breve tempo e attraverso rapide e decise azioni. Oltre una generica psico-astrologia laboriamo con effetti di risonanza, con sedute individuali, attraverso un allineamento, o tramite una rappresentazione fisica (skywork). Similarmente, possiamo trasformare un’interna opposizione negativa in una costruttiva cooperazione.

Altre possibili azioni, in alcuni casi benefiche, includono il mutamento dell’orizzonte (come ruotare la mappa, per esempio), modificando così il punto di vista globale (mettendo l’ascendente nella posizione corretta). Per persone avanzate, possiamo desensibilizzare anche la mappa intera e la sua costruzione iniziale. A tal fine, è necessario interferire con l’ultimo Bardo (area tra le vite) della persona.

Per mantenere determinate “abilità sociali” è consigliabile avere familiarità con gli archetipi astrologici e di base e sapere come azionarli, se si desidera, PRIMA di intercettare le funzioni di una mappa natale. In generale, una diretta conoscenza e familiarità con le forze dello Zodiaco forniscono un salto quantico nell’interazione sociali.

Grazie a nuove possibilità che nascono nell’attivazione consapevole delle forze dello Zodiaco, testimoniamo il sorgere di un paradigma affascinante che ci permette di capire, trattare e curare modelli di comportamento umani. Questo nuovo paradigma non sostituisce l’astrologia tradizionale o l’astropsicologia. Rappresenta invece una soluzione pratica a specifici problemi comunemente riscontrabili nel “planetario” di una persona.

Resta da enfatizzare che la nostra meta principale consiste nel TRASCENDERE tutti i modelli archetipici al fine di restaurare azioni pan-deterministiche dell’Essere stesso in accordo con le forze dello Zodiaco, che spesso si dimostra essere un primo passo necessario.

AstroDynamic Therapies

AstroDynamic Therapies

Strategies and advice
for Birth Chart Problems

Beginning January 2019 we are offering advise, strategies and repair actions for various ‘astrological problems’.
Contact: max@power-relations.com

Rationale and context:

Ifá and Astrology (or: Why your natal chart is important even if you do Ifá)
by Max Sandor

Historically, both Arabian Ifá (“ifaya”) and European Ifá (“Geomantia”) have had a link to astrology. Little is still known about it except its mathematical tools and the set of planets used and the European Geomantia deteriorated into mere fortunetelling some centuries ago.

Why would we bother? Don’t we have already sufficient access to the ‘cosmic play’? Astrology provides an ever changing backdrop to the play of Orisha archetypes and sometimes this backdrop can interfere substantially with the archetypal game. It is the physical side of the game, contrasting the play of the spiritual side of Orishas and Ori, the Higher Self.

The following informations are based on direct observations and processing of myself, Max Sandor, Chris Melchior, and Ed Dawson. There is no other material of this kind available in the moment even though the field of descriptive Astrology itself is vast and detailed.

The Orisha archetypes as expressed by humans are like children that invade a playground. The toys they find there change their position every second and provide a grand circus, making the game more interesting and varied. Sometimes, however, such a ‘toy’ may act in various destructive ways and, even knowing how to handle problems with the Orisha games, we as the ‘top players’ need to fix the basic landscape.

This landscape, of course, is the constellation of the planets at the time of birth. Observation shows that a COPY is made of the planetary chart and installed within the morphic field (‘soul part’) of an ‘incarnating’ entity. From there on, aspects of this chart or map, will be activated throughout life in various situations and times. It is the internalized copy of this map that determines its working in the psyche of the human.

In contrast to the Orisha, the Zodiac forces are basic attitudes and mini-scriptlets at the most. Its powers are moving with the cosmic timetable and not freely around like Orisha. The activation of the Zodiac forces depend ENTIRELY on their geometric positioning to other forces of its kind. Throughout a period of history, only certain constellations are possible, which is limiting its possible combinations for a single human being considerably.

Classical astrology is a descriptive art. It is very helpful in understanding seemingly unchangeable behavior patterns. It is usually not able however to modify any feature of the astrological system. What we started to do in a systematic way is to deactivate limitating aspects and in some cases activate positive patterns. Be aware, that the entire phenomenon of planetary maps for human behavior is a severly limitating phenomenon and even ‘positive’ aspects should therefore be replaced in time with pan-determined action. Beyond a generic astropsychology, We work with resonance effects, either in a personal setting (“session”) through ‘tuning’ or through physical placement (“Skywork”). Similary, we can change do “phase shifting” which turns an internal negative opposition into a constructive cooperation.

Other possible actions that are beneficial in some cases include changing the horizon (equal to rotating the map) and swapping the global viewpoint (putting the ascendant to the right side). For advanced persons, We can also desensitize the entire map and its initial construction which requires interfering with the most recent Bardo (the between-life-area) of the person.

To maintain ‘social skills’, it is advisable to be familiar with the basic astrological archetypes and to know how to operate them, if so wanted, BEFORE intercepting the functions of a natal chart. In general, direct knowledge and familiarity with the Zodiac powers provides a quantum leap in social interaction.

Because of the new possibilites that arise when activating the Zodiac forces consciously, we witness the rise of a fascinating paradigm of understanding and dealing with human behavior patterns. This new paradigm does not replace traditional astrology or astropsychology but it is a practical solution to specific problems commonly found in a person’s planetarium.

Remains to emphasize that our main goal consists of ultimately TRANSCENDING all archetypal patterns in order to restore pan-deterministic action of the Being itself and that working with Zodiac forces often is but a necessary stepping stone on this path.

Hey Shyong Fu – Quantum Fá Martial Arts

picture

(expanded from a message on 24 Sep 2013 @ 01:00, by Max Sandor)

Recent inquiries lead me to clarify a few things, names and such:

Quan Fa, also known as Chuan Fa or Kenpo, means literally the Law of the Fist In Quantum Fá we’re looking for the Law of the Minimum , also known as thequantum . In other words, Quan Fa/Kenpo is not the official Martial Arts of Quantum Fá.

But, Quantum Fá, like any good philosophy, sect or cult in the world, needed to have its own Martial Arts. Traditional Ifá did have its own Martial Arts, Aki, which has been outlawed a few centuries ago. In any case, and of course, like any good tradition, Quantum Fá’s Martial Arts is top-secret and only handed over personally to the very best of the best. However, some time ago its once secret name was spilled by some whistleblower(s). No need to hide it any more.

So, here it is: it’s called Hey Shyong Fú, literally the ‘Black Bear Method’. Its roots are said to be from the precursor of today’s Tai Chi and Kung Fú, created about 70,000 years ago, personified in the myth of the Dark Warrior Xuánwǔ 玄武 who inspires everyone who is ready to receive his messages.

The name came from the Himalayan Bear, Ursus Thibetanus, similar but not identical to the American Grizzly and the Bipolar Bear, for example. In short, a name as subtle as its secret handsign,an allegory of the Dark Warrior himself, of course, the right index finger pointing, slightly obscene, to the adept’s head brain (see attached official poster).

Its battle cry is composed of 3 (three!) most powerful switchwords: ‘Hey Fá Fú’ that, as can be expected, have a very secret meaning (a special note here for Americans: Fú is pronounced ‘foo’, like in ‘Foo Fighters’).

There are no strict ‘forms’ as in other Chinese martial arts systems, but there is a sequence of energy moves combined with meditation called 秋 qiū, similar to the Akí sustem in Ifá, which cycles through 15 of the 16 Olodus (base energies).  秋 qiū here is in the meaning of ‘swing’ like in ‘riding on the swing’, and ‘eternally’ shining’. Cycling swiftly through the basic proto-energies of the world enables ‘surfing the Universe’ in a new and brilliant way.

It is based on the ‘Minimum Technique’ for polar inversion, which, like the rest, is only passed on from a master to a few select.  Currently, there is no living master around that I would be aware of. Personally, I don’t consider myself a master of Hey Shyong Fu and don’t claim to teach it to others. But the basics that I know of can be applied by themselves and yield surprising results and I share those basics with everyone who is serious about learning this approach.

glossary of the concepts
of hey shyong fú

Quantum 量子 liàngzǐ  – the smallest amount thinkable; 

 法律   Fǎlü  –  law (in general)

Quantum Fá     liàng Fǎ  – the principle  of the ‘minimum’ as applied to the laws of the Universe results in the idea of the ‘axiomatic system’ in logics as a branch of mathematics  and in philosophy. In Ifá there are sixteen such principles from which a matrix of 256 polarities are being formed which are thought to represent the ‘world as such’ as a model. Hey Shyong Fú implements the idea of the ‘minimum’ in striving for a minimal effort, time, multiplicity and multitude of cause to yield a maximal effort.

Black Bear 黑熊 Hēixióng –  Hey Shyong – the Himalayan Bear, Ursus Thibetanus

Fú  夫  fu – method, skill

Hey Shyong Fú  黑熊夫 Hēixióngfu –  The Way of the Black Bear, The Grizzly Path

chi gung  气功 or 氣功  qìgōng – “Life Energy Cultivation”, holistic system of coordinated body posture and movement, breathing, and meditation, incorporating many of the exercises of Hey Shyong Fú.

kung fu tea ceremony 工夫茶  kung fu cha – when ( warriors drink tea, they make it a special occasion. When dark warriors drink tea, it becomes a darker tea Xuán cha .

  無 or 无 – (not to be confused with japanese ‘mu’!) – ‘without’, ironically a concept with too many interpretations. 

  mŭ – mother , with the probably deepest meaning of all of the Chinese concepts mentioned here. This topic is not being discussed in public by Hey Shyong Fú warriors (but see note to the next entry!)

Oya 親 oya – parent (esp. mother or father).  Note, the Oyamú 親母  are called the ‘Iyami’ in Ifá.

mi  迷 – mí – to be confused, puzzled. (cp.  superstition 迷信  míxìn). Note: it is essential to know the correct pronounciation in mantras using this word (as a switchword for ‘wonder’). If not you might get rice  mi – 米 – mĭ instead.

tai  太 – tài – too, calm, deep

la  啦 la – makes a statement an imperative when used at the end of a phrase, a spoken exclamation point, such as in the mantra containing “Wu Tai Fu La…” Cp., in Ifá,  “Gun Ta Fa Mi La! Mu.” where Kung instead of Wu is asked directly from Mu. See  also Tiāndì Fú below

Heaven 天堂  Tiāntáng – this concept can’t miss, neither spiritually nor in the physical realm, where it equates, for example, to ‘above’ or to the ‘gaseous’ state of matter.

Earth       土    Tǔ – likewise, everything pertaining to Earth AND below

heaven and earth method  天地夫 Tiāndì fú – the principal and ever-present method of connecting Heaven and Earth as a polarity

polarity  极性 Jí xìng

dynamics 动力 dòng lì

Polar Dynamics 极动力 jí dòng lì  – title of a book by Max Sandor and Ed Dawson
Kung Fu   功夫 Gōngfū

Hug 拥抱 Yǒngbào – the threefold connection to ANYTHING, via the trefoil knot Sān yè Jié.

knot 结 Jié

Trefoil 三叶 Sān yè – meaning in three branches or pathways which express the relationships within triangles of qualities of powers

triangle 三角形 Sānjiǎoxíng

For example, Science 学 xué, Art 艺术 Yìshù, technology 技术Jìshù form such a basic triangle. More general, we talk a lot about triads社会 Hēishèhuì -they are integral parts of Hey Shyong Fú to overcome the polar structure of the Universe, for example the duality of soul and spirit

Soul (as a morphogenetic life unit)  hún

Spirit 魄 pò 

In Hey Shyong Fú, the physical body is shaped following energy bodies around them

energy body 能量体 Néngliàng tǐ

physical body  身体 Shēn tǐ

What some people call the emotional body is likewise the result of flows within energy bodies, but not their cause

emotional body  情绪体 Qíngxù tǐ

The notion of the shadow body is different from what most would expect from the name itself

shadow body 阴影体 Yīnyǐng tǐ

There is no bookShū in Hey Shyong Fú.

It has all elements like head 头 Tóu, arm 臂 Bì, leg 腿 Tu, torso 躯干 Qūgàn, hand 手 Shǒu; foot 脚丫子 Jiǎoyāzi. shoulder 肩 Jiān and so forth.

Erhu  二胡 èrhú – two-string violin 小提琴 xiǎo tí qín , a musical instrument 乐器 yuè qì with resonance box made from the skin of a python 蟒 mǎng. For a Hey Shyong Fú warrior an opportunity to practice of purity (of sound), adjustment (fine tuning), and resonance gǎnyìng 感应. Mostly improvisations as meditations, often using dual tones with Double Stops 雙音 Shuang Yin and similar techniques to represent polarities other than those of outer and inner strings. About playing and composing for the 二胡 èrhú  see here.

A didgeridoo 蒂傑利多 is another ‘frequent instrument’ found in Hey Shyong Fú.